O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, negou que os vereadores da sigla apoiarão a gestão soteropolitana, como insinuou o prefeito João Henrique, que segue em processo de desfiliação do partido. De acordo com o dirigente, os edis continuarão a votar os projetos que forem importantes para Salvador sem que integrem a bancada governista. “João Henrique não vai contar com os vereadores do PMDB, quem vai contar é a cidade. Não só com os vereadores, mas com os deputados estaduais e federais. Sobre as contas (reprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas dos Municípios), que tanto tem preocupado, elas nem chegaram na Câmara. Ainda não se sabe nem quando serão votadas”, ponderou. O peemedebista também não está preocupado com a declaração do novo líder da situação no Legislativo municipal, Téo Senna (PTC), que apostou contar com 33 membros em sua ala e afirmou ter recuado da desistência de assumir o posto porque Alfredo Mangueira garantiu a ele que continuará a fazer a articulação entre a Casa e o Palácio Thomé de Souza. “A articulação que Mangueira ia fazer seria quando ele ia ser secretário da Casa Civil. Ninguém está aqui para policiar ninguém. É claro que ele vai fazer articulação na Câmara. Não só ele, mas todos os vereadores do PMDB vão me procurar e os demais deputados do partido para liberar recursos para a cidade em Brasília. Isso é articular”, definiu. Sobre o desafio do comandante da oposição, Henrique Carballal (PT), que cobrou a “expulsão dos infieis”, o peemedebista desdenhou: “No momento em que Carballal me provocava, eu estava ocupado com algo muito mais importante para o país, que era a votação para eleger o presidente da Câmara (Federal), Marco Maia, que, inclusive, é do PT”.
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