Mais de 70% das unidades de saúde da rede estadual já promoveram reuniões para definição dos comandos de greve e atividades de mobilização da categoria. A greve conjunta de servidores e médicos da SESAB, dia 3 de maio, será por tempo indeterminado, com o objetivo de pressionar o governo estadual a reabrir as negociações sobre a pauta de reivindicações, que inclui a regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), pagamento da URV e melhores condições de assistência à população. O movimento abrange todos os profissionais da SESAB, incluindo técnicos e auxiliares administrativos.
Em Carta Aberta à População, que está sendo distribuída nos hospitais e demais unidades da rede estadual, bem como nas estações de transbordo e locais de grande fluxo de pessoas, o SINDSAÚDE-BA e o SINDIMED-BA, entidades que representam os trabalhadores da Sesab, comunicam a greve e alertam para a crise no sistema de saúde pública do estado.
A comunicação vem sendo feita, também, através da imprensa e de cartazes afixados nos hospitais e unidades de atendimento, listando as instituições conveniadas que devem ser procuradas enquanto durar a greve.
As delegacias sindicais estão alertando as prefeituras para que não enviem pacientes para consultas ambulatoriais na capital, pois também estarão suspensas.
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