20110205

APAGÃO AFETA FORD E PÓLO DE CAMAÇARI



Os setores químico e petroquímico do Pólo Industrial de Camaçari ainda devem sofrer por mais cinco dias os efeitos do blecaute que afetou oito estados nordestinos na noite de quinta-feira (3). Em informações cedidas ao A Tarde, O Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) diz que o restabelecimento nas atividades do principal centro econômico da Bahia se dará gradualmente. Empresas de alimentos, de celulose e o Complexo Ford Nordeste já normalizaram as atividades. Em comunicado, a Ford avisou que a fábrica está operando normalmente e que vai preparar um plano para recuperar o tempo que a planta ficou parada. A montadora de veículos deixou de produzir 400 carros. O presidente do Cofic, Manoel Carnaúba, disse que ainda não tem informações para mensurar os prejuízos, mas adiantou que a paralisação representa perdas significantes.“È precoce falar em números, mas é preciso lembrar que o Pólo de Camaçari representa 33% do PIB baiano e um dia parado representa perda significativa”, ressalta.O acesso ao Polo foi restrito a partir das 7h30 da manhã de sexta e só foi liberado horas depois, quando era possível enxergar várias chaminés expelindo fumaça negra. Eram resíduos de produtos químicos que precisaram ser queimados antes que as unidades industriais reiniciassem as atividades. Para o diretor do Sindicato dos Químicos e Petroquímicos, Carlos Itaparica, a evacuação aconteceu com lentidão, em torno de uma hora e meia. De acordo com ele, o Pólo tem quatro termelétricas, que teriam capacidade para fornecer energia para Camaçari e cidades vizinhas.

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